Coração Silenciado
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Emoções não processadas

Hoje, uma pessoa que eu aprecio muito, enviou-me esta citação:

“É importante estares ciente de que as emoções não processadas de experiências difíceis têm um impacto na tua saúde emocional e mental.

É somente quando tu escolhes concentrar-te na auto-cura que podes transformar a dor e os padrões negativos, reacender a tua paixão pela vida e reconstruir uma sensação de plenitude.

A cura traz alegria saudável para os teus relacionamentos, uma reconexão com o teu propósito e uma profunda paz interior.”

Acho que vale a pena pensarmos nisto!…

A Bênção Escondida na Dor

O que fazer com as nossas perdas? . . . Devemos lamentar nossas perdas. Não podemos falar ou agir para afastá-las, mas podemos derramar lágrimas sobre elas e permitir-nos sofrer profundamente. Lamentar é permitir que as nossas perdas dilacerem os sentimentos de segurança e proteção e nos levem à dolorosa verdade da nossa fragilidade. A nossa dor faz-nos experimentar o abismo da nossa própria vida em que nada é estabelecido, claro ou óbvio, mas tudo está constantemente a mudar e a mudar. . . . Mas no meio de toda essa dor, há uma voz estranha, chocante, mas muito surpreendente. É a voz d’Aquele que diz: “Bem-aventurados os que choram; eles serão consolados. Essa é a notícia inesperada: há uma bênção escondida na nossa dor. Não são bem-aventurados os que consolam, mas sim os que choram! De alguma forma, no meio das nossas lágrimas, esconde-se um presente. De alguma forma, no meio do nosso luto, os primeiros passos da dança acontecem. De alguma forma, os gritos que brotam das nossas perdas pertencem às nossas canções de gratidão.

(Henry Nouwen)

imagem: unsplash.com

Cálice de tristeza, cálice de alegria

Quando somos esmagados como uvas, não conseguimos pensar no vinho que nos tornaremos.

A tristeza toma conta de nós, manda-nos ao chão, de bruços, e suar gotas de sangue. Então precisamos ser lembrados de que o nosso cálice de tristeza é também o nosso cálice de alegria e que um dia seremos capazes de saborear a alegria tão plenamente quanto agora saboreamos a tristeza.

(Henry Nouwen)

imagem: unsplash.com